Brasileira de 9 anos é convidada para sociedade de gênios nos Estados Unidos

 

Em outubro de 2020, a brasileira Laura Büchele, de apenas 9 anos de idade, passou a integrar um seleto grupo destinado para pessoas com um elevado nível de Q.I. (Quoeciente de Inteligência) – índice que mede as capacidades cognitivas das pessoas -, a sociedade Mensa, nos Estados Unidos. 

Laura chamou a atenção dos professores norte-americanos por se destacar nas aulas, mesmo tendo se mudado há pouco do Brasil para Orlando, na Flórida. Ela se destacou entre as crianças da classe, quando esperava-se que ela apresentasse algum tipo de dificuldade com o novo idioma. 

Bruna Büchete, mãe da menina, contou que até os dois anos, a filha tinha uma educação dentro do recomendado para criança da mesma idade, por meio de estímulos lúdicos, desenhos, jogos, brinquedos. Mas, por volta dos dois anos, despertou a atenção da família a forma como a pequena se comunicava. 

“Muitas pessoas que a  conheciam já diziam que ela falava diferente, frases completas, verbos na conjugação certa, isso com dois anos de idade. Uma vez perguntei como estava a comida, ela falou: a comida não está boa, está adorável! Não sei de onde ela tirava essas palavras e as pessoas já a classificavam como inteligentes”, conta a mãe.

Laura começou a cursar classes de inglês, ainda no Brasil, quando completou três anos, e apresentava um aprendizado rápido. Aos 6 anos, quando se mudou para Flórida, ela precisou repetir o primeiro ano por conta do calendário escolar estadunidense. Segundo  Bruna, os professores sinalizaram que talvez Laura fosse precisar repetir novamente a série, para se adaptar ao idioma, mas acabou que ela se saiu muito bem nas aulas. 

 

 

“Ela falava coisas engraçadas. Parecia um adulto falando, pela forma como colocava, dizíamos que ela seria política, pelo jeito formal de falar. Mas no Brasil não procurei nada a respeito. Achávamos ela muito inteligente, mas jamais passou pela nossa cabeça o quão profundo isso seria”, 

A sociedade Mensa reúne, em encontros anuais, pessoas com inteligência acima da média, entre adultos e crianças, para discutir diversos temas sem julgamentos por serem muito inteligentes, explica Bruna, mãe de Lara:

“O mais legal do Mensa é que tanto para adultos ou crianças que participam, eles compartilham ferramentas. Todos ali acabam passando pelas mesmas dificuldades e se identificam. É como achar um grande grupo de amigos e você se sente à vontade para falar com eles, sem julgamentos por ser inteligente demais, por saber demais e poder falar olhando nos olhos. É um grande grupo de acolhimento. Nos encontros, as crianças debatem assuntos diversos, soluções para o planeta, tem crianças que levam artigos, desenhos é livre para que cada um exponha seu trabalho e defenda sua causa”.

Para entrar na Mensa é preciso ter Q.I. superior a 130, o de Lara é de 139, a média do Brasileiro é 87, e percentil acima de 99%, o da brasileira equivale 99,5%, o que significa que ela pontual 99,5% melhor que crianças da idade dela. A indicação para ingressar no grupo partiu da psicóloga da escola que ela estuda.

 

 

Imagens: Reprodução CNN/Iguanambi

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